A AUTORA
Allana Gonzalez
Maringaense, 16 anos. Perfeccionista, mas esculachada; irritada, e também ignorante. Durmo mais do que gostaria e escrevo mais do que poderia imaginar, só que... (+)
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O BLOG
Comecei a escrever porque gostava de brincar com as palavras, inventar humores, descrever cenários. Escrevia porque gostava de ter tudo sob controle... (+)
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A mulher de Ló
escrito em domingo, 24 de novembro de 2013 às 17:52
A ligação falhou por um momento.
- Você ainda está aí? - ela sussurrou, sentada na sacada da sua casa no ar ameno da madrugada.
- Sempre - ele sussurrou de volta, do outro lado da cidade, deitado em sua cama. Minhas coisas estão prontas.
- E eu sinto que estou esquecendo alguma coisa.
- Dinheiro?
- Sim.
- Passaporte?
- Primeira coisa que peguei.
- Câmera?
- Com bateria carregada e os cabos, além do tripé,
- Essas eram as coisas mais importantes.
- É, acho que sim...
- Amor, eu não acredito que a gente vai fazer isso. Finalmente!
- Eu sei - ela sussurrou.
- Imagina todas as coisas que nós vamos fazer. Só nós dois. Nós, e o mundo, que finalmente pareceu entrar em órbita.
- Sim, tudo vai ficar para trás...
- Só o que importa nós vamos levar. O nosso amor linda! É isso o que importa.
- Sim, só isso. Faculdade, trabalho, família, amigos... tudo vai ficar para trás.
- É bom você não enjoar de mim em, se não você estará ferrada. Sozinha comigo, num fuso horário totalmente diferente, num idioma estranho - ele riu.
- Que isso lindo. Isso nunca passou pela minha cabeça...
- Como se fosse possível né. Se fosse para enjoar, teria o feito nesses três anos de namoro nosso!
- O tempo passa muito rápido...
- Passa. E esse ano será incrível. Eu, e você - ele riu de novo.
- Só nós dois... sem olhar para trás...
Mas ela olhou.
Marcadores: história
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A mulher de Ló
escrito em domingo, 24 de novembro de 2013 às 17:52
A ligação falhou por um momento.
- Você ainda está aí? - ela sussurrou, sentada na sacada da sua casa no ar ameno da madrugada.
- Sempre - ele sussurrou de volta, do outro lado da cidade, deitado em sua cama. Minhas coisas estão prontas.
- E eu sinto que estou esquecendo alguma coisa.
- Dinheiro?
- Sim.
- Passaporte?
- Primeira coisa que peguei.
- Câmera?
- Com bateria carregada e os cabos, além do tripé,
- Essas eram as coisas mais importantes.
- É, acho que sim...
- Amor, eu não acredito que a gente vai fazer isso. Finalmente!
- Eu sei - ela sussurrou.
- Imagina todas as coisas que nós vamos fazer. Só nós dois. Nós, e o mundo, que finalmente pareceu entrar em órbita.
- Sim, tudo vai ficar para trás...
- Só o que importa nós vamos levar. O nosso amor linda! É isso o que importa.
- Sim, só isso. Faculdade, trabalho, família, amigos... tudo vai ficar para trás.
- É bom você não enjoar de mim em, se não você estará ferrada. Sozinha comigo, num fuso horário totalmente diferente, num idioma estranho - ele riu.
- Que isso lindo. Isso nunca passou pela minha cabeça...
- Como se fosse possível né. Se fosse para enjoar, teria o feito nesses três anos de namoro nosso!
- O tempo passa muito rápido...
- Passa. E esse ano será incrível. Eu, e você - ele riu de novo.
- Só nós dois... sem olhar para trás...
Mas ela olhou.
Marcadores: história
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ALLANA GONZALEZ.
“Não deixe sua felicidade depender de algo que você pode perder.”
- Autor Desconhecido
Maringaense, 16 anos. Perfeccionista, mas esculachada; irritada, e também ignorante. Durmo mais do que gostaria e escrevo mais do que poderia imaginar, só que tenho uma forte tendência a começar tudo e não terminar nada. Sou consumista compulsiva de livros, extremamente ansiosa e odeio bichos que voam na minha direção. Prefiro finais de semanas em sítio, do que ficar presa na cidade. Adoro o verão, mas gosto da atmosfera do inverno. Prefiro ficção do que romance, e sou meio claustrofóbica. Ainda escuto músicas da Disney e já estou no meu quinto diário. Não sei consolar pessoas, e também não sigo os meus próprios conselhos. Sou azarada, lerda, escandalosa. Meu sonho? Alcançar cada vez um público maior para minhas histórias.
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BAÚ DE TINTA
“E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo os títulos.”
- Tati Bernardi.
Comecei a escrever porque gostava de brincar com as palavras, inventar humores, descrever cenários. Escrevia porque gostava de ter tudo sob controle, de saber o que aconteceria, e porque eu colocava como desfecho das minhas histórias as soluções para os problemas que não encontrava na realidade. Agora eu escrevo porque não aguento guardar tudo para mim, porque a realidade ficou muito chata, porque sinto demais. Escrevo primeiramente para mim e por mim. E esse blog surgiu porque eu queria que as pessoas conhecessem esse meu lado. E porque histórias são escritas para serem lidas.
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