A AUTORA
Allana Gonzalez
Maringaense, 16 anos. Perfeccionista, mas esculachada; irritada, e também ignorante. Durmo mais do que gostaria e escrevo mais do que poderia imaginar, só que... (+)
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Comecei a escrever porque gostava de brincar com as palavras, inventar humores, descrever cenários. Escrevia porque gostava de ter tudo sob controle... (+)
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Megera domada
escrito em sexta-feira, 12 de julho de 2013 às 09:08
Acho que esse é o texto mais difícil que vou ter que escrever, porque além de ser uma promessa feita a um ano atrás, para alguém que não pensa duas vezes antes de cobrar o que fica pendente, eu tenho que descrever uma das pessoas mais inconstantes e de temperamento forte que eu conheço. Uma pessoa que ultimamente vem nadando no que não sei ser um mar de ansiedade ou medo. Na verdade, eu vejo que ela está é se afogando. Ora nadando, ora se afogando. Ora seguindo em frente, ora desistindo, jogando tudo para o alto e deixando que suas lágrimas se misturem com a água das ondas. Mas ela nunca desiste. Seja seguindo em frente, ou sendo puxada para baixo, ela sempre está la, batendo os braços e as pernas, olhando para o sol, olhando para o céu, nunca perdendo o foco. É até romântico. Ela? Ela é sim. Ela finge não ser, mas escuta Lana del Rey e A Thousand Years e pensa nele. Ela chora vendo O Diário de uma Princesa, e acho que isso não deveria ser dito. Mas como não dizer? E como dizer de uma forma agradável? A pessoa mais indecisa que eu conheço. Seja a roupa, uma foto, uma inscrição. Acho que no fim das contas, ela pergunta a opinião de todo mundo, até achar alguém com a mesma que a dela. Ela. Um segundo brava, o resto do dia um amor. É assim mesmo. Você tem que medir o seu humor. Estudá-la. E não importa. Você pode odiá-la, mas se ela quiser, você se torna um pião em um segundo. Por que, tem como não se apaixonar? Japonesa. A prova viva de que a pessoa mais desequilibrada do mundo pode ser a mais equilibrada. Como se fosse possível equilibrar maldade com compaixão, alegria com depressão. Um toque de ironia por trás de uma verdade. Uma brincadeira particular por trás de uma resposta. Uma gargalhada, um desentendimento, um xingamento. Ela odeia puxa saco, mas da bombom para os professores. Odeia conversa na aula, mas não se segura, e não perde a oportunidade de uma fofoca. Escola... A crise do último ano. Como se todos os vídeos, todas as fotos, todas as amizades não fossem o suficiente para manter o Ensino Médio vivo por um bom tempo. A saudade chegou, e o ano nem terminou. Como pode? Seu cabelo costumava ser mais escuro, seus dentes, mais separados. A elasticidade continua a mesma, assim como os olhos puxados Assim como o carisma. Mas a idade. Quem diria. Agora já é uma moça. Médica? Quem sabe. Só uma coisa eu te digo: não importa a profissão, não importa o estado civil, ela sempre será a mesma japonesa invocada, a mesma que todos nós amamos. Marcadores: história
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Megera domada
escrito em sexta-feira, 12 de julho de 2013 às 09:08
Acho que esse é o texto mais difícil que vou ter que escrever, porque além de ser uma promessa feita a um ano atrás, para alguém que não pensa duas vezes antes de cobrar o que fica pendente, eu tenho que descrever uma das pessoas mais inconstantes e de temperamento forte que eu conheço. Uma pessoa que ultimamente vem nadando no que não sei ser um mar de ansiedade ou medo. Na verdade, eu vejo que ela está é se afogando. Ora nadando, ora se afogando. Ora seguindo em frente, ora desistindo, jogando tudo para o alto e deixando que suas lágrimas se misturem com a água das ondas. Mas ela nunca desiste. Seja seguindo em frente, ou sendo puxada para baixo, ela sempre está la, batendo os braços e as pernas, olhando para o sol, olhando para o céu, nunca perdendo o foco. É até romântico. Ela? Ela é sim. Ela finge não ser, mas escuta Lana del Rey e A Thousand Years e pensa nele. Ela chora vendo O Diário de uma Princesa, e acho que isso não deveria ser dito. Mas como não dizer? E como dizer de uma forma agradável? A pessoa mais indecisa que eu conheço. Seja a roupa, uma foto, uma inscrição. Acho que no fim das contas, ela pergunta a opinião de todo mundo, até achar alguém com a mesma que a dela. Ela. Um segundo brava, o resto do dia um amor. É assim mesmo. Você tem que medir o seu humor. Estudá-la. E não importa. Você pode odiá-la, mas se ela quiser, você se torna um pião em um segundo. Por que, tem como não se apaixonar? Japonesa. A prova viva de que a pessoa mais desequilibrada do mundo pode ser a mais equilibrada. Como se fosse possível equilibrar maldade com compaixão, alegria com depressão. Um toque de ironia por trás de uma verdade. Uma brincadeira particular por trás de uma resposta. Uma gargalhada, um desentendimento, um xingamento. Ela odeia puxa saco, mas da bombom para os professores. Odeia conversa na aula, mas não se segura, e não perde a oportunidade de uma fofoca. Escola... A crise do último ano. Como se todos os vídeos, todas as fotos, todas as amizades não fossem o suficiente para manter o Ensino Médio vivo por um bom tempo. A saudade chegou, e o ano nem terminou. Como pode? Seu cabelo costumava ser mais escuro, seus dentes, mais separados. A elasticidade continua a mesma, assim como os olhos puxados Assim como o carisma. Mas a idade. Quem diria. Agora já é uma moça. Médica? Quem sabe. Só uma coisa eu te digo: não importa a profissão, não importa o estado civil, ela sempre será a mesma japonesa invocada, a mesma que todos nós amamos. Marcadores: história
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ALLANA GONZALEZ.
“Não deixe sua felicidade depender de algo que você pode perder.”
- Autor Desconhecido
Maringaense, 16 anos. Perfeccionista, mas esculachada; irritada, e também ignorante. Durmo mais do que gostaria e escrevo mais do que poderia imaginar, só que tenho uma forte tendência a começar tudo e não terminar nada. Sou consumista compulsiva de livros, extremamente ansiosa e odeio bichos que voam na minha direção. Prefiro finais de semanas em sítio, do que ficar presa na cidade. Adoro o verão, mas gosto da atmosfera do inverno. Prefiro ficção do que romance, e sou meio claustrofóbica. Ainda escuto músicas da Disney e já estou no meu quinto diário. Não sei consolar pessoas, e também não sigo os meus próprios conselhos. Sou azarada, lerda, escandalosa. Meu sonho? Alcançar cada vez um público maior para minhas histórias.
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BAÚ DE TINTA
“E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo os títulos.”
- Tati Bernardi.
Comecei a escrever porque gostava de brincar com as palavras, inventar humores, descrever cenários. Escrevia porque gostava de ter tudo sob controle, de saber o que aconteceria, e porque eu colocava como desfecho das minhas histórias as soluções para os problemas que não encontrava na realidade. Agora eu escrevo porque não aguento guardar tudo para mim, porque a realidade ficou muito chata, porque sinto demais. Escrevo primeiramente para mim e por mim. E esse blog surgiu porque eu queria que as pessoas conhecessem esse meu lado. E porque histórias são escritas para serem lidas.
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