<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d3234692532421762386\x26blogName\x3dBa%C3%BA+de+tinta\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://baudetinta.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://baudetinta.blogspot.com/\x26vt\x3d-1980308532160725036', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
A AUTORA


Allana Gonzalez
Maringaense, 16 anos. Perfeccionista, mas esculachada; irritada, e também ignorante. Durmo mais do que gostaria e escrevo mais do que poderia imaginar, só que... (+)

+ siga o blog | tumblr | twitter | facebook

O BLOG
Comecei a escrever porque gostava de brincar com as palavras, inventar humores, descrever cenários. Escrevia porque gostava de ter tudo sob controle... (+)

CURTA


O QUE LEIO

ÚLTIMAS POSTAGENS
Slow dancing in a burning room
escrito em sábado, 1 de junho de 2013 às 20:37

         É amor, eu finalmente pirei de vez - como se pirar fosse algo que eu viesse desejando a um tempo. Porém, é exatamente o que aconteceu. Eu agora tomo coca-cola em taças, saio de casa sem sutiã – fato que não deveria ser dito eu acho -, escrevo poemas e até fiz um blog. Um blog! Escrevo nessa porcariazinha que já saiu de moda há uma década, para leitores que eu não tenho, sobre sentimentos que eu não sinto, tropeçando a cada nova linha, cada novo parágrafo. E  não acabou. A louça está lá, até hoje intocável, desde a nossa última janta juntos, e eu bebo água direto do jarro, como a comida direto da panela. A TV fica ligada o dia inteiro, mas eu não paro para assisti-la. Fico apenas caminhando de meia e pijama pelos cômodos, vez ou outra arriscando uns passos de dança, umas cambalhotas, umas deslizadas. Às vezes invento de decorar peças do Caio Fernando de Abreu. Às vezes invento de cantar sobre cavaleiros, sobre montanhas, sobre riachos. Sobre um garoto, e uma garota. Nós? Nunca! Assunto proibido. E é aqui que eu fico: nos cantos, os quais eu estou completamente apaixonada. Aqui ninguém me atinge. Aqui ninguém me irrita. Acho que na verdade, esse resultado não deveria ser atribuído à eles, já que a porta fica trancada, e o telefone fora do gancho sabe? Só por precaução. E aqui, aqui eu posso fazer o que quiser. Aqui eu tenho tempo para customizar minhas camisetas, para desenhar de canetão na parede, para montar quebra-cabeças – sete ao todo. Aqui eu não preciso de ninguém para me salvar, porque a minha loucura é a minha sanidade. Aqui ninguém me julga, e assim eu posso cantar sem ter medo de ser ouvida, falar com as paredes, e chorar. Aqui eu posso chorar. E isso, isso sim é revigorante. As lágrimas custam a acabar, a dor custa a parar, mas acho que é só uma questão de tempo. Não isso o que as pessoas falam amor? Talvez o tempo seja capaz sim de curar. Acho que só precisa-se um pouco de privacidade e paciência. Não sei. Aliás, eu já não sei de nada faz um bom tempo. Mas como você saberia disso? Eu sou só uma louca falando sozinha. Uma louca que acabou de te inventar. Porque amor, eu posso ter pirado de vez, mas uma pequena parte de mim sabe que você nunca existiu. Você. Meu amor. Nós. Nunca existirá. 

Marcadores:


0 comentário[s]






© 2012 - layout criado por afeeqah.
e adaptado para "baú de tinta" por júlia duarte